Buscando aprimorar o Sistema CEP/Conep, formado por Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), foi promovido treinamento regional nos dias 4 e 5 de dezembro. A iniciativa foi sediada pela primeira vez no HCPA, destacando a relevância do trabalho realizado na instituição. Nos dois dias de palestras e mesas-redondas, foram discutidos temas relevantes à atuação dos CEPs, como a entrada em vigor da Lei 18.874/2024, que regula a pesquisa em seres humanos no Brasil, além de buscar maior aproximação da comissão com comitês, representantes de participantes de pesquisa (RPPs), pesquisadores, instituições e demais interessados.
Entre os convidados do evento, estava a coordenadora-adjunta do CEP-HCPA, Gabriela Marodin, que é membro titular da Conep. Ela participou da palestra “TCLE/RCLE: mais que um documento, um compromisso ético entre pesquisador, PP e o CEP”, em que abordou o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e o registro de consentimento livre e esclarecido (RCLE), que são exigidos de participantes de pesquisa e ajudam a garantir o respeito aos seus direitos.
Também contribuíram com a programação o professor do Clínicas Alexandre Simões, que mediou a roda de conversa com o Grupo de Estudos Afrobrasileiros do HCPA, e a professora Célia Mariana Barbosa, que ministrou a palestra “Impacto dos estudos com recorte racial para população negra”.
A coordenadora do CEP do HCPA, Daisy Crispim Moreira, avalia que sediar um evento desse porte, com mais de 300 inscritos de diferentes estados, é uma valorização para o hospital, especialmente ao comitê. O CEP avalia entre 550 e 600 projetos de pesquisa com seres humanos por ano, inclusive de outras instituições. O evento também foi uma oportunidade de atualização para todos os membros do grupo.