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 A Sociedade Britânica de Imunologia elaborou em uma edição especial em alusão ao Dia Mundial de Combate ao Câncer, republicando os mais relevantes artigos científicos recentes sobre o tema. Entre os selecionados está a pesquisa da professora do Serviço de Hematologia Clínica do HCPA e da UFRGS Lúcia Mariano da Rocha Silla. O trabalho Peripheral blood persistence and expansion of transferred non-genetically modified Natural Killer cells might not be necessary for clinical activity, aborda questões relacionadas à terapia com células assassinas naturais (NK) em pacientes com leucemia mieloide aguda recorrente/refratária e foi republicado por seu impacto. 

A pesquisa muda paradigmas e revela que a atividade clínica das células NK -  um tipo especial que tem a capacidade natural de identificar outras células infectadas ou com tumores e destruí-las - não está necessariamente vinculada à sua persistência e expansão no sangue periférico, ao contrário do que se pensava anteriormente.

Além disso, o estudo sugere que a rejeição das células NK pelo sistema imunológico do hospedeiro é improvável, o que lança luz sobre novas perspectivas no tratamento da leucemia mieloide aguda.

A professora Lúcia Silla destaca que, embora a expansão e a persistência das células NK possam não ser determinantes para a atividade clínica, é essencial garantir um ambiente propício para uma resposta imune adaptativa eficaz. Ela ressalta a importância de uma abordagem que estimule a resposta antitumoral, sem comprometer a função original das células NK como alertadores do sistema imunológico.

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