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Direção estima que Emergência poderá ser transferida ainda em 2019, se atendidos todos os requisitos técnicos e de segurança.

vista externa jardins

A partir de 1º de julho, a obra de expansão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entra na chamada fase de transferência de operação. Isso significa que os dois novos prédios, agora concluídos, passam  a ser vistoriados conjuntamente pelo hospital e pela construtora. Será conferida a adequação ​das instalações, acabamentos, sistemas elétrico e de climatização, elevadores, correio pneumático e outros detalhes, além das condições de segurança para pacientes e profissionais. Estima-se que essa etapa dure cerca de três meses, para que o hospital possa oficialmente “receber as chaves” dos prédios.

As fases seguintes envolverão a aprovação do Plano de Proteção Contra Incêndio (PPCI), já protocolado junto ao Corpo de Bombeiros, e, após esse aval, a solicitação do Habite-se à Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Em paralelo, o HCPA segue concluindo etapas como a aquisição de móveis e a realização de obras para a ligação física e o estabelecimento de fluxos de medicamentos, alimentos, roupas hospitalares e outros itens entre os blocos A (prédio antigo), B e C (edifícios novos).

A expectativa da Direção é de que, até o final de 2019, se forem atendidos todos os requisitos legais, técnicos e de segurança, seja possível iniciar a transferência da Emergência para o Bloco B e da recepção do Ambulatório para o Bloco C. A Emergência terá uma área física três vezes maior do que a atual – de 1.700 m² para 5.159 m² –, proporcionando condições de atendimento mais qualificadas, seguras e humanizadas aos pacientes. Já a nova recepção do Ambulatório vai acolher com mais conforto e estrutura de apoio os pacientes e seus acompanhantes, pois grande parte deles chega ao hospital em vans no início da manhã e passa por uma longa espera até a hora agendada para a consulta. O Ambulatório do Clínicas realiza cerca de 1,5 mil consultas por dia, metade delas para pacientes do interior gaúcho ou de outros estados.

Não haverá, nesse momento, aumento no número de leitos, consultórios ou atendimentos, pois o contrato com o Gestor Municipal do Sistema Único de Saúde segue mantendo o mesmo volume de recursos para repasse ao hospital. Em função disso, também não está prevista, ainda, abertura de concursos para profissionais.

A ocupação dos diferentes pavimentos dos novos prédios vai continuar ocorrendo gradualmente a partir de 2020, de acordo com a disponibilidade de recursos e observando padrões técnicos e de segurança, em etapas interdependentes. Uma das áreas prioritárias para transferência no próximo ano é o Bloco Cirúrgico. Para que isso ocorra, é preciso primeiramente instalar o Centro de Material Esterilizado, onde os instrumentais cirúrgicos são esterilizados. Os equipamentos para essa área já estão em processo de licitação.

bloco cirurgico